The Fountain Project

The Fountain Project emerged out of an informal, multi-disciplinary round table at FuturePlaces 2014. Artists, communicators, cultural operators and engineers were looking for a tangible epicenter for their willingness to cooperate.

The fountain at UPTEC PINC became that epicenter: this Creative Industries Incubator would benefit from re-calibrating what is, for all purposes, its physical and geometric visiting card. As it stood in 2014, it was dry and worn out, and as such, did not work as the potent metaphor it potentially embodies.

Multi-disciplinarity is and will remain a challenge: concepts, idioms, expectations and aesthetics are not always readily translatable across disciplines. In due course, it was thus decided that the Fountain would be the locus of various temporary interventions and experiments.


Intervention 1 was “Antifluffy”, by Abhishek Chatterjee and Heitor Alvelos, in May/June 2015. It was made up of VHS tapes rescued from an abandoned property directly opposite the fountain’s geometric location. As metaphor for a culture of over-consumption and a fluxus-like requiem for dead media formats, it hopefully made a point.


Intervention 2 was inaugurated at FuturePlaces 2015, on October 22 at 9:30AM:  an installation by Miguel Januário entitled “Rec(laim) the Future”.


Intervention 3, “Liquid Future?” by Daniel Sousa, accompanied futureplaces 2016 in partnership with MADEP FBAUP.

Artist’s statement (Portuguese):
“Liquid Future?” é uma instalação site specific, que assumindo como ponto de partida uma fonte abandonada no UPTEC PINC, apropria-se da envolvente edificada e propõe um cenário inusitado que convida ao questionamento acerca de um futuro possível.
Através de uma composição com elementos, na sua maioria já produzidos (ready-made) – escadas e prancha de piscina, espelho e projectores – um espaço confinado entre edifícios com uma fonte seca, dá lugar a um imaginário subaquático.
Entendendo o futuro como um espaço de questionamento, “liquid future?” aborda o modo como a “modernidade líquida” (Bauman), tem privilegiado o individualismo, em detrimento de um pensamento colectivo e de continuidade, degradando as relações entre os Homens, assim como, com a Natureza. Tomando como exemplo as provas da deterioração do planeta, com o degelo da Antártida, projecta-se um futuro em que a modernidade líquida, poderá dar lugar a um futuro inundado.
Em “Liquid Future?”, a interrogação apresenta-se como um sinal de esperança, realçando que o futuro será sempre uma interrogação, um tempo de liberdade, que as nossas acções conscientes no presente poderão tornar melhor.


Intervention 4: “Fountain Claus”, by the PhDDesign collective, December 2016. A ready-made hybrid of Christmas Tree, recycling bin (all eyes come from previous future places posters), and analogue surveillance system.


Intervention 5, untitled, by Miguel Januário, César Lugo-Elías and Isobel Taylor, January 2017.


Intervention 6, Interactive and Immersive, by Openfield Creative Lab, October 2017. Inaugurated at futureplaces 2017, 17 October, 7PM.